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Empreendedorismo em tempos de pandemia

Foto: Hot Dog das GU Reprodução: Instagram

Foto: Hot Dog das GU Reprodução: Instagram

Cerca de 889 mil microempreendedores individuais, os MEIs foram abertos no 2º quadrimestre de 2020, segundo o boletim quadrimestral do Mapa das Empresas, do Ministério da Economia. O ano de 2020 teve o melhor mês de agosto em quatro anos representando um aumento de 4,3% no número de empresas. Uma das atividades com mais empresas abertas é o setor de fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar.

De acordo com o Portal do Empreendedor, do governo federal, o número de empresários da categoria de MEIs ultrapassou a marca dos 10 milhões de empresas este ano, em plena pandemia do novo coronavírus.

Com a alta do desemprego, queda da renda, milhares de brasileiros viram na pandemia uma excelente oportunidade de abrir seu próprio negócio. Apesar dos desafios impostos pelo vírus nos primeiros meses deste ano, muitos aceitaram o desafio e começaram um empreendimento.

É o caso da mineira, Alessandra Silva, 36, gerente de vendas, ela estava desempregada há alguns meses. Ela diz: ¨No início da pandemia começamos a fazer bolos, aí aproveitamos que estava todo mundo em casa e resolvemos vender, afinal mesmo em casa as pessoas continuam se alimentando, consumindo¨.

Com um mercado instável e cheio de desafios foi preciso inovar para driblar à crise. Alessandra, conta que criou estratégias para atingir outros públicos. ¨Conforme o tempo foi passando começamos produzir outras coisas, sobremesas mais elaboradas, bolos confeitados¨ disse.

Com o aumento da demanda foi necessário ampliar o espaço e comprar mais materiais de trabalho para que pudessem dar conta das encomendas.

¨Ficamos muito surpresas com o resultado das vendas, começaram a surgir muitos pedidos. Não estávamos preparadas para esse sucesso todo. Hoje fornecemos os nossos produtos em vários comércios da região¨, explica.

Ao contrário de Alessandra, Gustavo Lucas, 26, abriu o seu negócio um pouco antes da pandemia. A estratégia adotada por ele foi diferente. Antes ele vendia seu Hot Dog na praça Central da cidade. Com o avanço da doença, Gustavo, precisou tomar novos rumos.

A princípio, Gustavo, ficou bastante receoso de continuar com o negócio em plena pandemia, mas com as mudanças necessárias foi possível seguir em frente e aumentar as vendas.

¨Quando a pandemia chegou tive que fazer algumas mudanças para continuar no mercado. Antes eu não realizava entregas, agora além de fazer entregas eu tenho uma variedade maior de refeições, tive que mudar todo o cardápio¨, conta.

Ele pensa em ampliar o espaço futuramente. ¨Esse período da pandemia foi essencial para eu me reafirmar no mercado¨, disse.

Tanto Gustavo quanto Alessandra veem um futuro promissor para o período pós-pandemia. Embora empreender no Brasil seja ainda muito difícil eles estão se preparando para o futuro do setor. Querem se especializar cada vez mais e pretendem ampliar os negócios.

Eles fazem parte dos milhares de brasileiros que foram impulsionados pela crise a criar o próprio negócio e entrar num mercado que só tem crescido no Brasil.

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